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Eu que não quero ficar sentado no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar...

O dia em que perdemos a alma

sexta-feira, 8 de abril de 2011

  Diante de todas as gerações enfurecidas pelo que as come por dentro, de todos os tempos que se foram e que virão, esteve e esta a tentação de perder alma, a capacidade de sentir, de doar, de amar, de estar, de ser. Somos tentados dia a dia a mecanizar processos, mecanizar maneiras, robotizar pessoas, coisificar o que é vivo, e trazer a vida o inanimado, vivemos em uma geração que quer trazer objetos a vida ou pelo menos os trata como se fossem mais importante que se próprio vizinho ou até mesmo pai, mãe, filho e filha, constantemente o DEUS umbigo chama todos os olhares para si mesmo, as formas egoístas e capitalistas de conquistar, dominar, ter e possuir dominam o ser de cada pessoa, o importante na sociedade hoje, é ter, é o status, a performance, quem detém melhor performance vence, quem tem a melhor media vence, e os julgamentos para isso são simples, os melhores são os bons e os que conseguem, vivemos em uma sociedade levada por impulsos constantes de ter e ter, o carro do ano, mega casas, super salários, roupas caras, ser magra, ser belo, ter um corpo definido, a faculdade que remunere bem ( as outras é tolice), ser doutor em tal área, possuir títulos, ir nas melhores boates onde só os escolhidos entram, comprar cremes e mais cremes, chás e mais chás, roupas e mais roupas e tudo isto visto em revistas semanais que se dizem éticas e fundamentais, A lei do mais forte é que vence.


Ai quando ocorre isso desencadeia algo sem precedente, injustiça, infelicidade, a morte do humano, com isso o que é verdadeiramente belo se perde, é esquecido quem sabe dentro de nós, corações de carne se tornam de pedra, solidifica-se a capacidade de sentir, ser, e transparecer, em uma sociedade levada pelo ter o ser quase é esquecido, e tudo isso gera uma coisa inominável de proporções catastróficas que vão alem das barreiras atômicas de guerras, a perca da alma, como disse O mestre de sandálias:

“ De que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma”, de que adianta ter e perder o ser, de que adianta possuir e ser como o status quer que sejamos e perder a capacidade de abraçar, de amar, de sentir, de chorar e de rir, de que adianta viver na correria desta vida lutando por coisas que passarão, quando o que permanece para sempre esta dentro de nós, ô vivificai nossas almas novamente, que o coração enfeitiçado que virou pedra volte a ser o coração de carne que sente como ser humano.