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Eu que não quero ficar sentado no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar...

O LIVRO

domingo, 24 de março de 2013

Repensando ideias surgiu da vontade de expressar e imortalizar o conjunto de pensamentos sobre o nosso tempo chamado hoje, é um conjunto de textos sobre assuntos diários e corriqueiros que estão a nossa volta ou mesmo dentro de nós e principalmente, a tentativa de se desligar de ideologias alienadoras, é a tentativa de repensar nossa postura diante do mundo atual- que possam simplesmente mudar o nosso dia a dia onde quer que estejamos!  

 Em Breve o Livro

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Os finais de ano.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012



   Fim de ano chegando (se sobrevivermos ao dia 21) a maioria das pessoas fará novos planos, é bem assim que acontece sempre! Tiramos os dias finais de cada ano para refletir, traçar metas, planos para o ano seguinte e que na verdade a maioria vai ser esquecido ou então vencido pelo tempo ou por falta de esforço, final de 2013 será a mesma coisa e assim por diante. 

Sempre falamos coisas do tipo:
- Passou tão rápido.
-Esse ano eu vou fazer...
-Esse ano eu vou conseguir...
- Esse ano meu sonho vai...
 Por uma série de fatores acabamos esquecendo as coisas mais simples, achamos que a vida é um balneário(risos), a gente vive em um mundo onde tudo esta confuso e ser jovem é ter mais confusão ainda, somos mergulhados, penetrados por sofrimentos, perguntas sem respostas, acasos e acidentes que acontecem, nem notamos que para a vida as regras podem simplesmente serem burladas, quebradas e tudo a nossa volta fica com tom de ironia, vejamos bem: quem de nós sabia quem eram as pessoas que encontraríamos no caminho, quem eram os nossos novos amigos e qual redes participaríamos, quais as coisas que a gente ia descobrir, que musicas novas ouviríamos, ou então a intensidade de cada relação com tudo isso, e quem de nós sabia quem eram aquelas pessoas que simplesmente iriam embora de nossa vida assim sem explicação nenhuma, algumas perdas boas que se tornam ganho, e outras perdas que marcam nossas vidas, quem de nós tem esse controle? Isso só mostra que fundamentar nossas vidas ou resumir nossas vidas aos planos pode ser um erro, o Fernando Pessoa estava certo quando disse que “Navegar é preciso, Viver não é preciso” no sentido de que o navegar tem precisão de onde vamos chegar, porem viver não nos da nenhuma precisão, tudo pode acontecer. 
   Até mesmo quando fazemos nossas próprias avaliações podemos estar equivocados, quantas vezes achamos que certas coisas foram boas e na verdade elas não são boas ( apenas pensamos) ou que certas coisas que aconteceram foram ruins( porem foram necessárias e boas para que viéssemos a crescer) esse conjunto de idéias que fica dentro da gente e de tantas tentativas relacionadas a emprego, futuro, relacionamentos(de todo tipo), problemas, surpresas etc, gera em nós essa coisa sufocante, algum tipo de Stress que aliado a busca por estereótipos e uma sociedade que só pensa no exterior e exige de nós performances e Status e que presenteia os “BONS” faz com que a gente fique mais confuso ainda, quantas coisas a gente fez nesse ano que foram equivocadas, quantos desses equívocos foram bons e outros ruins? Também tem aquela coisa que muitas vezes pensamos, se eu pudesse voltar atrás eu mudaria... que pra mim é um saco isso, sinceramente eu não mudaria nada, todas as coisas cooperaram para que eu me tornasse em quem sou hoje, tudo que fazemos é exatamente como na teoria do Caos, o leve bater de asas de uma borboleta pode causar um tufão do outro lado do mundo.

   Nesse final de 2012 ao invés de fazermos planos meramente materiais e voltados para o nosso umbigo, ao invés de acharmos que o futuro é que nos aguarda, poderíamos ter a noção de que o futuro é construído por um enorme conjunto de dias, esses dias se chamam, HOJE, portanto ainda faltam alguns dias pra esse ano terminar, deveríamos tomar vergonha na cara; a cada jantar com a família comer e beber com satisfação de ter um lar e aconchego de pessoas que nos suportam e nos aturam e amam, enquanto muitos não tem nada em suas mesas, vamos dar valor a isso, o tempo passa e o fim do mundo pode chegar a qualquer hora para as pessoas que amamos, enquanto a gente faz comprinhas de natal alimentando o consumismo exacerbado muitos sonham em poder dar um chinelo e cadernos para seus filhos, enquanto alguns se vestem de branco e brindam com lindas taças outros brindam poder respirar e ter o alimento diário na mesa, enquanto moleques criados a leite com pêra e ovomaltino ganham carrinho do papai e da mamãe pra passear com um som mega alto escutando um lixo sonoro outros tem que suar, pegar no pesado, bem, esse é o mundo, essa é a vida, enquanto menininhas mimadas sofrem por não poderem comprar roupinhas novas e chamam isso de depressão outras agüentam firme no “osso, Na pele”.

   Portanto, ao invés desses planos pra ano que vem, ainda da tempo de fazer muita coisa em 2012, abrace quem você tem que abraçar e diga o quão são importantes, vença o medo e diga que ama, de sorrisos, distribua sorrisos e alegria, espalhe o bom humor, jogue fora aquilo que só atrapalha, mude energias, não seja chato, não seja babaca, deixe tudo ser como tem que ser, seja educado, modifique ambientes, tenha respeito pelo próximo, tenha respeito por si mesmo, quebre as regras que der vontade, liberte-se e seja livre, espalhe amor, plante amor, respire fundo, sim chore, as lagrimas são boas, se você é um babaca deixe de ser, deixe de ser moleque, beba e encha a cara se precisar, faça o que tem que fazer. O vento sopra onde ele quer, não se sabe de onde vem nem pra onde ele vai, só se sabe que ele esta e que ele é! 

A resposta para a vida é outra pergunta.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012




   Li em outro tempo um livro que tratava sobre as questões que mais nos são colocadas no dia a dia como, tédio, utilitarismo, morte, injustiça, religião, dinheiro, fatalidade, insensatez, luta pela sobrevivência, tempo e ausência de sentido: O livro é bom, porem o que mais me deixou atento foi justamente a colocação feita por uma menina a esse sábio escritor. A vida é uma sucessão de fatos sem sentido ou um conjunto de sentidos sem nenhum fato? 

 Certamente provamos de tudo e mais um pouco durante essa jornada; sofremos, sorrimos, cantamos, nos estressamos, temos duvidas, certezas, um dia temos emprego no outro não, relacionamentos, amizades, mortes, percas, glorias, UFA- São coisas da vida que a muito tempo já se tratavam sobre e mesmo assim as duvidas permanecem, sim os tempos mudaram, mudaram também as pessoas, alguns dizem que as respostas são tão pessoais que quando as descobrimos em nós mesmos, apenas nos calamos.

  Lembro da série de livros do Guia do mochileiro das galáxias onde antes de se receber a resposta para a vida, o universo e tudo mais, é necessário descobrir a pergunta fundamental, que esta dentro de nós, o interessante é que nem mesmo a pergunta é descoberta de forma eficaz, o que nos leva a questionar as nossas próprias perguntas, lembro também de um cartaz que durante boa parte do ano de 2009 esteve estampado em uma avenida aqui em Santa Maria dizendo: Qual a sua pergunta? Ou então aquela propaganda do canal Futura que falava Não são as respostas que movem o mundo, mas as perguntas.

 Diante do nosso tempo (globalizado, pós moderno, hiper moderno...) em que a confusão impera e que ser extremista ou generalizar é um absurdo e uma negação ao que esta posto e que também é muito maior do que nós mesmos, onde existem infinitas possibilidades e também impossibilidades chego a conclusão de que a resposta para a vida é outra pergunta, agora, Qual é a sua pergunta?

  Só pra lembrar que a pergunta do guia do mochileiro das galáxias para a vida, o universo e tudo mais é:
“Quanto é seis vezes nove?”  Por ser obvia demais eles (os ratos) voltam ao seu planeta levando consigo uma outra pergunta “Quantos caminhos um homem deve trilhar?”


  A partir disso tudo, proponho escrever alguma hipocrisia sobre esses temas que mais nos abalam em nossos tempos, com perspectivas históricas e pensamentos próprios que podem ir caminhando como uma mutação até chegar a perfeição ( ou seja, nunca).

1. A singularidade da Experiência e a pergunta N°1
2. Uma resposta ao utilitarismo e a pergunta N°2
3. Religião Cocaína, libertando-se do vicio e a pergunta N°3
4. A Morte, percas e sofrimento, Pergunta N°4
5. O tédio, a mesmice das rotinas, Pergunta N°5
6. Injustiça, em que mundo vivemos e a Pergunta N°6
7. O Deus chamado Dinheiro e a Pergunta N°7
8. Tempo e a Pergunta N°8
9. Sem sentido e a resposta a todas as perguntas.